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terça-feira, 22 de junho de 2010

Escola do Pensamento Estratégico

Fonte principal o livro “Safári de Estratégias” de Henry Mintzberg, Bruce Ahlsltrand e Joseph Lampel, escrito em 1998 e editado em Porto Alegre pela Bookman em 2000. As escolas estratégicas estão constituídas em três grandes grupos, a saber:
1. Escolas Prescritivas, baseadas num processo de visão e concepção analítica, formal, matemática e conceitual; preocupadas como a forma de fazer.
2. Escolas Descritivas, alicerçadas em processos de caráter situacional, cognitivo, de aprendizagem e cultural.
3. Escolas Configuracionais, firmadas em processos estruturais e conjunturais, isto é, em forças ambientais externas e internas.


AS 10 ESCOLAS ESTRATÉGICAS:



1) Escola da concepção: Foi criada pelos autores Selznick (1957) e Andrews (1965). Eles se fundamentavam na linha de pensamento e com uma perspectiva planejada e única das estratégias. Na organização se caracteriza por um ambiente prático e de mudanças casuais. A liderança é dominadora e crítica, sendo o presidente da empresa a figura principal.


2) Escola do Planejamento: Baseada na escola anterior, ela iniciou em 1965 por Ansolf. Caracteriza-se por uma organização estruturada e subdividida, dando ênfase a seus planejadores. As suas estratégias são subdivididas, sendo formados programas de estratégias.


3) Escola do Posicionamento: Surgiram nos anos 70 e 80, por Schendel, Cooper, Hatten e Porter. Este escola era mais voltada para o conteúdo, à linha do pensamento nos mercados econômicos. As estratégias e suas posições são genéricas, centrando suas forças em suas vantagens competitivas.


4) Escola do Espírito Empreendedor: Escola baseada na visão e intuição, seus fundadores eram Shumpeter (1954) e Cole (1959) alem dos economistas da época.


5) Escola cognitiva: Baseada no espírito empreendedor, porem buscando ferramentas da psicologia cognitiva para penetrar na mente do estrategista.


6) Escola do Aprendizado: Caracterizado por um ambiente complicado, necessitando um aprendizado contínuo dando valor para as pessoas com capacidade de aprender.
7) Escola do Poder: Enfatizem as questões políticas e o processo de negociação dentro e fora da organização.


8) Escola da Cultura Empresarial: Criada nos fins dos anos 60 por Rhenman e Normann na Suécia, nos quais, julgam que a estratégia esta enraizada na cultura da empresa, visando à coletividade e a cooperação na organização.


9) Escola do ambiente: Aparece também no final dos anos 60, propondo que os processos de criação de estratégias fossem baseados na reação da empresa com o contexto em que esta inserida, e não ao que ela é de fato.


10) Escola da configuração: Utilização de vários conceitos e estruturas integrando-os em função do ciclo de vida da organização, se baseado em etapas.

2 comentários:

  1. Assunto interessante e atualíssimo. Adorei o blog. Fato é que em alguns momentos não notamos a presença deste modelo no Brasil.

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  2. A grande contribuição desta escola reside na criação das variáveis SWOT – sigla inglesa para forças, fraquezas, oportunidades e ameaças que influenciou na criação de visões e conceitos dos pensadores de outras escolas.

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